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Dia do Soldado

GAEPH forma 33 novos socorristas – CBMDF

O Dia do Soldado é celebrado no Brasil em 25 de agosto. A data foi escolhida em homenagem ao General Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, considerado o patrono do Exército Brasileiro, sendo uma data comemorada pelas Forças Armadas e pelas Forças Auxiliares do Brasil.

No Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, é uma data comemorativa em que, oportunamente, se homenageia toda a tropa de homens e mulheres, do soldado mais moderno à Coronel Comandante-Geral.

O Dia do Soldado é um momento de reconhecimento e valorização do trabalho e dedicação dos militares que atuam na proteção de vidas, bens e meio ambiente. Trazendo, também, uma oportunidade para refletir sobre a essencialidade dos servidores públicos militares na sociedade e a importância de seu trabalho.

Falar nos Soldados em geral, é lembrar de todos: Oficiais e Praças. É lembrar de todas as gerações que serviram e servem a Instituição, desde as que já deixaram o seu legado, quanto as que estão construindo o futuro.

E não há como falar sobre o Dia do Soldado, sem citar o início e o ingresso da carreira.

Dia do Soldado é dia de lembrar com humildade que todos nós viemos do Forte Apache, da ABM, do CTO e do CEFAP.

Nascemos nas Torres Yokohama e Tóquio, aprendemos com o Lago e com o Fogo. Nos educamos nos pátios, nas salas de aula, nas viaturas e nas flexões pagas. E hoje depois de todo o conhecimento adquirido, passamos a ser os Bravos, os Leões, os Guerreiros, os Audazes, a Base, os Guardiões, os Deltas e Florestais.

Somos todas as OBMs.

Somos, simplesmente, Bombeiras e Bombeiros, que vieram da inesquecível farda caqui e do lendário macacão azul e hoje vestimos o onipresente uniforme laranja. Somos toda uma Corporação unida por um cinto de cor vermelho-vivo.

O cinto que nos une é o mesmo que nos lembra que servimos a uma comunidade e trabalhamos para salvar vidas, independente de títulos ou brevês, postos ou graduações. Somos todos nós, Soldados do CBMDF, responsáveis pelos resgates, salvamentos, buscas, combates e missões.

Somos todos, a prontidão,

Somos todos SOLDADOS DO FOGO como cantamos em nossa canção.

Feliz dia do Soldado!

Vidas Alheias e Riquezas Salvar!

Cleonio Dourado de Souza
Major Intd. Veterano

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As Histórias que os Incêndios Contam

As Histórias que os Incêndios Contam

Todo incêndio tem muito a dizer e nós precisamos ouvi-los, se quisermos preservar vidas e patrimônio.

Todos os dias, em todas as partes do mundo, ocorrem incêndios que, mesmo quando percebidos inicialmente, possuem grande potencial de dano, afetando, de modo direto, os cidadãos em suas vidas e patrimônio e o Estado, de forma indireta, pela necessidade de seguridade social, pela perda de propriedades geradoras de renda e pelos custos médicos envolvidos no tratamento de feridos.

Apesar do impacto que causam, os incêndios ainda são considerados por muitos como tragédias inevitáveis.

Editado em 1973, nos Estados Unidos da América, o Relatório America Burning foi primordial para a mudança de mentalidade daquele país, apontando a necessidade de um banco de dados dos incêndios como ferramenta para analisar suas causas e circunstâncias e para desenvolver ações de prevenção voltadas aos públicos alvos adequados.

Foi assim que nasceu o National Fire Incident Recording System – NFIRS que, desde 1973, coleta dados nacionais dos incêndios ocorridos em solo estadunidense.

É por meio de seus dados que a United States Fire Administration – USFA desenvolve estudos sobre as causas dos sinistros, com relatórios que apontam que os incêndios, em sua grande maioria, advêm de comportamentos inadequados relativos à própria segurança e de outrem, que podem ser evitados ou quando não, podem ter seu poder de dano minimizado.

Para que campanhas de prevenção sejam bem-sucedidas, e em tempo oportuno, faz-se necessário o levantamento, em cada incêndio, por menor que seja, das circunstâncias que culminaram para o seu início e sua propagação. Todo incêndio importa.

E é nessa atividade que exercem um papel fundamental os Comandantes de Socorro em uma ocorrência, registrando, em um sistema adequado e com maior número de informações possível, tanto as características dos sinistros quanto suas observações no que diz respeito ao comportamento destes.

São profissionais bem treinados para debelar os incêndios e, por isso mesmo, têm competência, habilidades e aptidão para identificar e relacionar informações importantes a respeito de como estes ocorreram e o que poderia ter sido diferente, caso medidas adequadas tivessem sido adotadas anteriormente.

Os Corpos de Bombeiros Militares no Brasil são os órgãos de Estado responsáveis por proporcionar a consolidação de tais dados e analisá-los sob a ótica de propor políticas públicas (ou ações públicas) baseadas em evidências, evitando novas tragédias, não somente por meio de códigos de segurança contra incêndio adequados, mas também por meio da conscientização da população quanto ao seu importante papel na salvaguarda de vidas e bens.

Essa coleta de dados também é conhecida como análise pós-incêndio e, sempre que possível, se vale dos trabalhos periciais realizados pelas corporações supracitadas.

Com uma base de dados robusta, confiável e em tempo oportuno, é possível direcionar efetivamente recursos humanos e logísticos, negociar orçamento público para as atividades de prevenção e impedir, juntamente com a população, que pequenas chamas se transformem em grandes tragédias.

Incêndios têm muito a nos dizer, mesmo depois de extintos. A nós, bombeiros, cabe “escutá-los” ativamente, consolidar seus dados em ações efetivas e transformar a perda no passado em segurança no presente e preservação no futuro.…

Os Heróis do Resgate 01

Há algum tempo nos acostumamos a ver uma espécie de pássaro, imaginado, sonhado e desenvolvido pelo ser humano, uma ave composta por um enorme aglomerado de peças e metais diversos. Deu-se a essa invenção o nome helicóptero.

O nome tem origem na junção das palavras gregas Helix e Pteron, respectivamente espiral e asas, unidas formam o termo “helicóptero”, denominação para um modelo de aeronave com asas rotativas ou mais comumente conhecidas como hélices. Essa concepção permite que o equipamento decole ou pouse verticalmente, bem como voar para a frente, para trás e para os lados, algo que os tornam versáteis, possibilitando emprego em muitas atividades, em especial aquelas que requerem rapidez e dinamicidade.

Estes equipamentos são muito complexos, têm o funcionamento alicerçado em intricados princípios aerodinâmicos e mecânicos, contudo a rapidez com que os helicópteros podem ser mobilizados torna-os cruciais em casos de acidentes graves, desastres naturais e emergências médicas de alto risco. Há inequívoca vantagem operacional para as instituições empregá-los como recursos estratégicos nas atividades de bombeiros.

Os helicópteros podem transportar equipes de resgate, suprimentos médicos e equipamentos especializados para o local da emergência, acelerando o processo de salvamento e aumentando as chances de sobrevivência de vítimas em situações críticas. Sua versatilidade permite acessar áreas remotas e de difícil acesso, como montanhas, florestas e áreas inundadas.

Há relatos que o helicóptero teve seu conceito desenvolvido há várias centenas de anos, entretanto a ideia moderna do helicóptero foi desenvolvida no início do século XX. Em 1907, o inventor francês Paul Cornu construiu e voou em um helicóptero primitivo que possuía duas hélices contra rotativas.

No entanto, foi Igor Sikorsky, um engenheiro russo-americano, quem projetou e construiu o primeiro helicóptero prático e operacional no final da década de 1930. Seu modelo VS-300, que voou pela primeira vez em 1939, estabeleceu a base para o desenvolvimento dos helicópteros modernos.

Desde então, os helicópteros evoluíram significativamente em termos de design, tecnologia e aplicação, tornando-se uma parte essencial das operações militares, serviços de resgate, transporte de carga e passageiros, entre outras aplicações.

O Corpo de Bombeiros Militar do DF vem usando aeronaves dessa natureza há praticamente três décadas, em serviços de salvamento, emergências médicas, entre outras atividades de proteção à vida e ao meio ambiente. A versatilidade dos helicópteros se reflete na sua importância nas atividades das instituições de salvamento. Em missões de busca e resgate, helicópteros são capazes de acessar áreas que não seriam alcançadas por outros meios.

Incontáveis vidas foram preservadas com o emprego destes equipamentos, em situações críticas e calamitosas. Não há dúvida que é uma das inovações mais valiosas da aviação moderna.

Por outro lado, sabe-se que a aviação operacional é uma atividade de extremo risco. Acidentes com helicópteros acontecem e costumam ter um desfecho trágico, resultando, na maioria das vezes em perda de vidas.

Pilotar e tripular um aparelho de asa rotativa em operação de resgate consiste em atividade de altíssimo risco. São ocorrências que exigem proeminente competência (conhecimento, atitude e habilidade) dos profissionais. Para fazer parte de uma equipe de serviço aéreo é necessário passar por treinamentos dificílimos, que testam a capacidade física, intelectual e emocional dos componentes.…

Agosto Lilás: mês da conscientização pelo fim da violência doméstica.

A lei Maria da Penha*, que visa coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, bem como educar a sociedade acerca do tema, foi promulgada em agosto de 2006, daí o motivo de que em tal mês são realizadas campanhas de propagação de informações e ações que promovem a cultura da não violência de gênero.

Mas de onde vem esse tipo de violência? Discutir sobre violência doméstica e familiar contra a mulher é falar de reflexos estruturais da nossa sociedade, dos papéis de gênero impostos e constantemente avaliados, de contextos históricos e culturais de inferiorização e desvalorização da mulher.

Numa sociedade em que as relações de gênero estruturam-se na discriminação e na qual as pessoas crescem escutando e vivenciando estereótipos que promovem o preconceito e que podem colocar pessoas em situações de violências, facilmente essa estrutura será naturalizada e perpassada por gerações.

Para exemplificar tal desvalorização, não muito distante a mulher era proibida de estudar, trabalhar no âmbito público, votar, participar da vida em sociedade e de poder fazer as próprias escolhas, dentre outros recortes. Sua vontade pertencia, inicialmente, ao seu genitor, e, ao casar-se, passava a pertencer ao seu marido, ou seja, sempre vinculada a uma figura masculina.

Desses fatos resultam simbologias e narrativas de objetificação e subjugação das relações entre homens e mulheres, das quais se originam variados tipos de violências: assédios moral e sexual, importunação sexual, violência institucional, violência simbólica, violência política, lesão corporal, estupro, violência doméstica e familiar contra a mulher, e o mais alto grau na escalada da violência, o feminicídio.

O primeiro passo para quebrar esse ciclo de violências é a divulgação de conhecimento acerca das distintas possibilidades de existência entre pessoas de gêneros diferentes, e suas nuances; a promoção de espaços que fomentem discussões sobre a temática para o público em geral; a implementação de espaços/grupos reflexivos de pessoas autoras de violência… de modo a construir/reconstruir comportamentos que conduzam à promoção do respeito aos direitos da mulher em sua integralidade.

Nem todas as pessoas sabem reconhecer uma violência sofrida ou ao menos diferenciar cada um dos cinco (05) tipos de violências elencados na lei Maria da Penha: física, psicológica, moral, patrimonial e sexual. O papel dessa lei é, inicialmente, educar a sociedade sobre o tema, a fim de propagar informações e elucidar dúvidas do que venha a ser violência doméstica e familiar contra a mulher; elenca medidas integrativas de assistência à mulher em situação de violência; enumera (rol não taxativo) medidas que podem ser tomadas pelas autoridades competentes (medida protetiva de urgência à ofendida, bem como ao agressor), e, por fim, traz determinações punitivas em caso de descumprimento de alguma medida imposta.

Ademais, a própria lei traz, em seu artigo 8º, a importância da atuação em conjunto entre os entes federativos para promoção de ações articuladas voltadas à política pública de coibição da violência doméstica e familiar contra a mulher, sendo que, o inciso VII aborda “a capacitação permanente das Polícias Civil e Militar, da Guarda Municipal, do Corpo de Bombeiros e dos profissionais pertencentes aos órgãos e às áreas enunciados no inciso I quanto às questões de gênero e de raça ou etnia”.…

Dia Nacional da Saúde no pós-pandemia

Ao apagar das luzes do ano de 2019, nascia uma nova variante de um vírus conhecido por poucos, mas que todos, num curto espaço de tempo, o conheceriam. Não apenas o seu nome, coronavírus, ficou conhecido, mas todas as suas variantes, mutações e danos que este microrganismo, que ameaçava globalmente a existência da raça humana, passaram a ser amplamente divulgado em todos meios de comunicação.


Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS), reconheceu que a COVID-19, doença causada por esta variante de coronavírus, se tornava uma moléstia pandêmica e ameaçadora para a saúde, em todos os seus níveis (físico, emocional, espiritual, social e financeiro) para todos os humanos habitantes do globo terrestre.

De forma semelhante às especulações dos asteroides que extirparam a vida dos dinossauros há milhões de anos, seria este o asteroide dos humanos? Isso perdurou até Maio de 2023, quando a mesma OMS decretou o fim da emergência da saúde global da pandemia.

Agora vive-se, efetivamente, o primeiro Dia Nacional da Saúde pós pandemia.


Apesar de ainda se ter o convívio da COVID-19, ela está num cenário distinto, no qual é mais bem compreendida e não se mostra tão letal como outrora. O que pensar da saúde daqui pra frente, então?

Dados científicos mostram que pela primeira vez, desde o final da Segunda Guerra Mundial, a expectativa de vida teve uma redução. Os Estados Unidos, por exemplo, segundo o seu órgão Controlador de Doenças e Prevenção (CDC), revelou uma diminuição na expectativa de vida dos americanos, reduzindo de 79 para 76 anos.

Nesta mesma linha, artigo publicado na revista científica Nature Human Behaviour, mostrou que os países europeus, de forma global, também tiveram redução na expectativa de vida da sua população.

Todos estes dilemas mudaram o que os seres humanos almejam como saúde e como qualidade de vida.

Percebeu-se que laços entre Economia e Saúde são mais fortes que se podia imaginar. Não apenas a saúde dos indivíduos merece atenção, mas a saúde econômica dos países, num mundo totalmente interligado, mereceu especial cuidado.

Foi necessária uma conciliação entre a força motriz da Economia, o trabalho e a produção, com os devidos cuidados com o isolamento social requerido pelos especialistas em saúde, para que ambos pudessem caminhar de maneira interligada a fim de promover o arrefecimento da curva ascendente de casos e de mortalidade pela COVID-19. Nunca foi tão discutido tanto sobre a economia local e a própria subsistência para não agravar também a saúde financeira dos indivíduos.

Afinal de contas, será que sair ileso da pandemia, mas não se possível prosseguir com a vida como ela é, faria algum sentido?

Além disso, os problemas de saúde de ordem física deram espaço cada vez mais para os problemas mentais. Os medos, os receios do desconhecido e o próprio isolamento social mostraram o quanto os seres humanos são seres sociáveis. Nunca foi sentida tanta saudade entre vizinhos, parentes, amigos, colegas de trabalho E também saúde de tarefas simples: passear com o cachorro, tomar o cafezinho da padaria ou o simples passeio na praça no final da tarde.…

Aspectos Funcionais da Segurança Contra Incêndio e Pânico

A segurança contra incêndio e pânico inicia-se no planejamento de uma cidade, bairro ou quadra, isto é, no planejamento urbanístico. Nessa fase, deve ser pensada a localização dos hidrantes urbanos e do quartel de bombeiros para o atendimento às emergências, conjuntamente com a definição dos critérios de parcelamento territorial (taxa de ocupação dos lotes, afastamentos, vias de acesso), de destinação dos imóveis (comerciais, residenciais, industriais) e de porte das edificações (altas, baixas, etc.).

No entanto, a participação de profissionais especializados em segurança contra incêndio e pânico na fase de urbanismo ainda é muito incipiente no país. Uma atuação um pouco mais representativa, porém ainda tímida, ocorre na fase do planejamento arquitetônico e estrutural.

No Distrito Federal, o projeto arquitetônico do prédio deve ser submetido à Consulta Prévia do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal – CBMDF, antes de ser aprovado pela Administração Regional.

Isso porque a dinâmica do incêndio afeta e é afetada por critérios de distribuição de espaços, de circulações horizontais (corredores) e verticais (escadas, rampas, elevadores) e por aspectos de ventilação e de resistência estrutural, entre outros. Portanto, efetivamente, a proteção contra incêndio é pensada na fase do projeto de instalações.

O projeto de instalações contra incêndio e pânico ou simplesmente projeto de incêndio é o planejamento de como os sistemas de proteção contra incêndio e pânico cumprirão sua função no prédio. Determina critérios de aquisição, instalação, funcionamento e manutenção dos sistemas.

A análise do projeto de incêndio tem por função fiscalizar os critérios mínimos de segurança impostos pela legislação. Na análise, são verificadas as adequações dos sistemas projetados quanto à legislação em vigor.

O ideal é que o projeto anteceda a obra, mas nem sempre isso acontece. A inversão da ordem projeto → obra causa transtornos e aumento de custos.

Finalizada a obra, para que a edificação possa ser ocupada, deve ser obtido o documento de habite-se. A emissão da carta de habite-se leva em conta o parecer da vistoria técnica do CBMDF.

A vistoria para habite-se confere a adequação dos sistemas de proteção contra incêndio e pânico executados em relação ao projeto de incêndio aprovado anteriormente.

Após a vistoria para habite-se, as edificações, em geral, necessitam ser aprovadas em vistoria técnica do CBMDF para receberem o alvará de funcionamento e desenvolverem determinada atividade comercial ou industrial.

Na vistoria para alvará de funcionamento, é verificada a adequação dos sistemas instalados, de acordo com a atividade a ser desempenhada no local, podendo ser emitido um alvará permanente ou definitivo, ou um precário ou temporário ou, ainda, um eventual.

No caso do alvará de funcionamento para atividades eventuais, ou seja, para shows, festas, encontros, feiras, etc. que ocorram fortuitamente em edificações ou outras áreas, a vistoria técnica realizada pelo CBMDF busca verificar a adequação dos sistemas instalados, inclusive afastamentos, com a atividade a ser desenvolvida.

Porém, por se tratarem de atividades que estimulam a concentração de público, é dado um enfoque especial aos sistemas que auxiliam a fuga das pessoas em caso de sinistro.

Vale ressaltar que a fiscalização do CBMDF não se limita a essas etapas, pois a Corporação realiza ainda vistorias técnicas ocasionais, que podem ser motivadas por denúncias ou por pedidos, ou, ainda, por demanda própria.…

UMA ANÁLISE DA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

EM EDIFICAÇÕES URBANAS

Grandes incêndios em edificações urbanas e acidentes aéreos são eventos de baixa probabilidade de ocorrência, mas que geram graves danos, ocasionando muitas vezes a perda de dezenas ou centenas de vidas, além de danos patrimoniais consideráveis. Um incêndio, além de ter o potencial de provocar inúmeras mortes, também é capaz de destruir por completo uma edificação ou uma indústria.

As semelhanças entre acidentes aéreos e incêndios não param por aí, esses dois tipos de eventos normalmente ocorrem por um somatório de causas e não apenas por uma única causa. Outro ponto em que se assemelham é que, em ambos os casos, investigar as causas e a dinâmica dos acontecimentos é algo de fundamental importância para orientar estratégias de prevenção, evitando que casos semelhantes se repitam.

Contudo, quando nos referimos à preocupação com a prevenção e aos investimentos em segurança, as semelhanças parecem cessar, pois no que se refere à segurança aeronáutica, a necessidade de investimento em equipamentos modernos e a adoção de rígidos padrões de segurança, não é questionada. Curiosamente esse entendimento e essa cultura não se estendem à proteção contra incêndios, onde a segurança parece ser relegada a segundo plano e o incêndio em edificações, muitas vezes é tratado como infortúnio, e não como fruto de imperícia, imprudência ou negligência. Esse comportamento expõe a graves riscos as vidas de centenas de milhões de usuários de edificações em todo o mundo.

Os casos a seguir, apresentados em ordem cronológica, demonstram que a afirmação anterior está longe de ser classificada como um exagero e que, mesmo com a evolução ocorrida ao longo dos últimos anos, no que se refere à tecnologia das edificações e à segurança contra incêndio, ainda estamos distantes de níveis adequados de segurança.

Edifício Joelma (São Paulo/SP-1974) – O incêndio no edifício de 25 andares, onde funcionava a sede administrativa de um banco de investimentos, surgiu em função de um problema elétrico num aparelho de ar-condicionado e propagou-se rapidamente por vários andares. As escadas do edifício, abertas e localizadas no centro dos pavimentos, não eram protegidas contra fogo e fumaça, em cerca de 15 minutos ficaram intransitáveis, impedindo o abandono da edificação. O resultado foi que 187 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas.

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Inc%C3%AAndio_no_Edif%C3%ADcio_Joelma)

Lojas Renner (Porto Alegre/RS-1976) – O edifício de 9 pavimentos, onde funcionava as Lojas Renner em Porto Alegre, foi atingido por um incêndio que se iniciou no 3º pavimento, cerca de 300 pessoas encontravam-se no interior da loja, 41 pessoas morreram e outras 60 ficaram feridas. Muitas vítimas se jogaram do último andar, pois em função do bloqueio das rotas de saída por fumaça e fogo, por não haver outra opção, subiram para o terraço do edifício, o que dificultou as operações de resgate.

(https://ssp.rs.gov.br/nos-45-anos-do-incendio-das-lojas-renner-igp-recorda-laudos-que-revelaram-causas-da-tragedia)

Vila Socó (Cubatão/SP-1984): Uma falha operacional provocou um vazamento de 700 mil litros de gasolina oriundos de um duto de uma refinaria de petróleo da Petrobrás, para um mangue às margens da via Anchieta, onde se situava a comunidade da Vila Socó, edificada sobre palafitas. …

Divas do Fogo

Dia 03 de julho de 2023, elas 30taram!🎊🎈🎂🥂🎉

Quanta negligência foi cometida para com essas meninas/mulheres.

Eram meninas que ousaram ingressar na Instituição mais “embrutecida” da SSP, quando não se resolvia na técnica a força era exercida em prol de outra vida.

Os olhos e as más línguas cresceram em cima delas, pensavam que se tornariam os elefantes brancos, outros achavam que ficariam no rancho.

Diferente das cadetes que ficavam isoladas na ABMil, elas foram forjadas na Toca dos Leões – o amado e imponente Bravo 2° BI

42 meninas, de quarentena, na unidade mais operacional do DF, que atendia Taguatinga Centro, Sul, Norte, Elmo Serejo, Hélio Prates, BR 060, BR 070… Por 40 dias o brado era uma constante (manhã, tarde, noite) aliado aos gritos de: Entrar em forma! Direita Volver! Bomba armar! … Em meio as diferenças, TPM’s, a fila no orelhão, privação de sono, do aconchego familiar e sem uma militar de exemplo junto a coordenação… Se alinharam, não se mataram, sobreviveram, tornaram-se exemplos para as contemporâneas e As Dinos para atuais, do limão fizeram uma limonada e se intitulam de As Divas!! E realmente sããooo… Entre elas não há tripulantes, nem brequianas mas foram elas que deram a cara a tapa ao preconceito escancarado, desbravaram o terreno instável para que as próximas BM’s aproveitassem o caminho suave.

Das 42, algumas foram em busca de outros ares, outras estão nos braços do Pai.

Aquelas que permaneceram, peço licença para usar o nome pessoal.

Elisangela, a Lili, foi a que iniciou o recall na pessoa aqui, tirando uns espinhos aqui, freiando umas ervas daninhas ali e a saaauudade já bate aqui.

Francileide e Cirlene, Fran e Cici, aprendi que muitas vezes o mais antigo será o último a descansar, folgar, que o bem feito traz paz ao ❤️… E graças a elas na 1a gestação doormiii de Muuuuiito.

Com Alessandra vi que antiguidade é posto e que Alessandra Soares estava ótimo para mim..kkk… E que depois Alessandra Campos ficava biito

Eu e Simone viramos as gêmulas, as Mulheres Maravilhas do Gabinete do CMT Geral, eu sendo a mais grossa ela a mais política

Maria e Gilzelia provaram Provérbios, há amigos mais chegados do que irmãos

Fábia, Luzia, Dulci trazem leveza para vida e as gargalhadas são garantidas e fico com a impressão que sou nanica

Lucineide, Cristiane, Ana Paula, Adriana são as brabas, trabalhando direitinho elas brigam por ti… Oh! Glória ficamos debaixo das asas e elas empunham a espada

Gleide e Gláucia são as representantes da ONU sendo a Floquinho mais docinha e Gleide mais estrategista

Dizem que Cleonice é ranzinza mas comigo só é distraída

Kátia, Kátita, é a baixinha, mas é gigante em amor e beleza

Priscila, Shirloca parecem irmãs, conversam sobre tudo, fico com a sensação que conheço toda a família, vizinhos… Kkkk

Rita, Ave Maria! Nunca mais tiro GSV de Florestal contigo, só de pensar me falta o ar, nem tanto pela fumaça, com certeza pelo seu passo aceleeeraaado

Rejane é a Barbie dessa turma, esqueçam o perfil esteriotipado, foquem no lado multifacetado..…

Projeto Alerta 193

O objetivo do nosso projeto é conscientizar a população do Distrito Federal sobre os cuidados preventivos para evitar incêndios e celebrar o dia do bombeiro brasileiro por meio da divulgação de dicas de prevenção contra incêndio e pânico por meio de cartazes a serem afixados nas viaturas de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

De acordo com os dados disponibilizados pelo Estado Maior Geral do CBMDF, nos quatro primeiros meses do ano de 2023 ocorreram 703 incêndios em edificações (residências, comércios, galpões, hospitais, etc.). No mesmo período do ano 2022 a quantidade foi de 695 incêndios da mesma categoria. Apesar da quantidade ter sofrido pequena variação para mais, o número em si já é alarmante pois representa praticamente 6 incêndios em edificações por dia no Distrito Federal.…

Esperança sobre rodas

De uma forma geral as pessoas conhecem a missão institucional do Corpo de Bombeiros: a proteção de vidas e patrimônio. É provável que também, ainda que de forma empírica, saibam que as viaturas são imprescindíveis para alcançar os objetivos inerentes à missão institucional.

As viaturas ou carros de bombeiros surgiram no século XVIII, quando eram movidos por tração animal, algo que perdurou por mais de um século até o surgimento dos veículos movidos a vapor. Essa memória destoa das atuais viaturas que são equipamentos ultramodernos.

Em um olhar mais técnico as viaturas fazem parte da composição dos recursos estratégicos do atendimento corporativo. Mais de 99% de todas as ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros têm o uso de viaturas.

A corporação atende a uma imensidade de tipo de ocorrências, existem as de combate ao incêndio (urbanos e florestais), atendimento pré-hospitalar, salvamento (terrestres, em altura, em estruturas colapsadas), produtos perigosos e ações de proteção civil.

Por sua vez, a composição da frota guarda vínculo com a natureza das ocorrências, assim, há uma gama de veículos preparados para carregar as equipes, engenhos e equipamentos necessários para o devido atendimento. De motocicletas a caminhões de grande porte, utilizados para transporte de equipamentos, de passageiros ou ambos, essas ferramentas influem diretamente na consecução do cumprimento das premissas corporativas.

As viaturas usadas nas inúmeras atividades da Corporação são as locomotivas que trazem consigo os recursos humanos e equipamentos necessários ao correto atendimento. Toda a estratégia de acolhimento às ocorrências ocorre em função desses recursos.

Desde criança as viaturas de bombeiros me causam enorme fascinação, consigo me reportar ao início da década de oitenta, quando ainda criança passava pelo quartel de Taguatinga, o antigo 2º Grupamento de Incêndio, e ficava encantado com as viaturas estabelecidas no pátio da unidade, em especial com a escada Magirus, totalmente estabelecida e arvorada (estirada, pronta para atuação), em que seu engenho parecia uma escada capaz de nos levar próximo ao céu.

Outra memória presente, tão viva quanto as luzes dos sistemas de iluminação, tão peculiares nas viaturas, é de muitas vezes ter ficado perplexo ao ver aqueles comboios passando apressadamente nas rodovias, deixando pelo caminho o eco das sirenes.

Era um tempo em que eu não sabia que dentro daquelas viaturas andavam pessoas obstinadas pelo seu dever de ajudar outras pessoas.

Estes bombeiros são profissionais altamente treinados para enfrentar as mais diversas situações emergenciais e inesperadas.

As pessoas conhecem essa realidade e desse saber nasce a expectativa, que toda vez que uma viatura passa leva a esperança para quem precisa de ajuda. E em cada atividade de bombeiro encontra-se uma lição, entendemos que não adianta existir sem viver, que a vida é uma frágil ponte suspensa por cordas igualmente frágeis, ligando dois penhascos, o nascimento e a partida.

Para a sociedade as viaturas representam o acolhimento, o braço estendido na hora da dificuldade, a chegada de um veículo de bombeiros, concebe a expectativa de um atendimento em circunstância de risco para a vida humana, a esperança de que mesmo sem o controle do futuro, que dias ensolarados não se tornem cinzentos em um piscar de olhos.…

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