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Esperança sobre rodas

De uma forma geral as pessoas conhecem a missão institucional do Corpo de Bombeiros: a proteção de vidas e patrimônio. É provável que também, ainda que de forma empírica, saibam que as viaturas são imprescindíveis para alcançar os objetivos inerentes à missão institucional.

As viaturas ou carros de bombeiros surgiram no século XVIII, quando eram movidos por tração animal, algo que perdurou por mais de um século até o surgimento dos veículos movidos a vapor. Essa memória destoa das atuais viaturas que são equipamentos ultramodernos.

Em um olhar mais técnico as viaturas fazem parte da composição dos recursos estratégicos do atendimento corporativo. Mais de 99% de todas as ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros têm o uso de viaturas.

A corporação atende a uma imensidade de tipo de ocorrências, existem as de combate ao incêndio (urbanos e florestais), atendimento pré-hospitalar, salvamento (terrestres, em altura, em estruturas colapsadas), produtos perigosos e ações de proteção civil.

Por sua vez, a composição da frota guarda vínculo com a natureza das ocorrências, assim, há uma gama de veículos preparados para carregar as equipes, engenhos e equipamentos necessários para o devido atendimento. De motocicletas a caminhões de grande porte, utilizados para transporte de equipamentos, de passageiros ou ambos, essas ferramentas influem diretamente na consecução do cumprimento das premissas corporativas.

As viaturas usadas nas inúmeras atividades da Corporação são as locomotivas que trazem consigo os recursos humanos e equipamentos necessários ao correto atendimento. Toda a estratégia de acolhimento às ocorrências ocorre em função desses recursos.

Desde criança as viaturas de bombeiros me causam enorme fascinação, consigo me reportar ao início da década de oitenta, quando ainda criança passava pelo quartel de Taguatinga, o antigo 2º Grupamento de Incêndio, e ficava encantado com as viaturas estabelecidas no pátio da unidade, em especial com a escada Magirus, totalmente estabelecida e arvorada (estirada, pronta para atuação), em que seu engenho parecia uma escada capaz de nos levar próximo ao céu.

Outra memória presente, tão viva quanto as luzes dos sistemas de iluminação, tão peculiares nas viaturas, é de muitas vezes ter ficado perplexo ao ver aqueles comboios passando apressadamente nas rodovias, deixando pelo caminho o eco das sirenes.

Era um tempo em que eu não sabia que dentro daquelas viaturas andavam pessoas obstinadas pelo seu dever de ajudar outras pessoas.

Estes bombeiros são profissionais altamente treinados para enfrentar as mais diversas situações emergenciais e inesperadas.

As pessoas conhecem essa realidade e desse saber nasce a expectativa, que toda vez que uma viatura passa leva a esperança para quem precisa de ajuda. E em cada atividade de bombeiro encontra-se uma lição, entendemos que não adianta existir sem viver, que a vida é uma frágil ponte suspensa por cordas igualmente frágeis, ligando dois penhascos, o nascimento e a partida.

Para a sociedade as viaturas representam o acolhimento, o braço estendido na hora da dificuldade, a chegada de um veículo de bombeiros, concebe a expectativa de um atendimento em circunstância de risco para a vida humana, a esperança de que mesmo sem o controle do futuro, que dias ensolarados não se tornem cinzentos em um piscar de olhos.…

Uma História de Combate a Grandes Incêndios

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal é uma instituição de valor inestimável para a segurança da população brasiliense. Ao longo dos anos, esses bravos homens e mulheres têm se dedicado a combater incêndios de grandes proporções, arriscando suas vidas para proteger vidas e patrimônios. Neste post, vamos explorar alguns dos fatos históricos que destacam a coragem e a eficiência do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal no combate a incêndios de magnitude.

  • O Incêndio na Torre de TV:

Um dos momentos mais desafiadores na história do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal ocorreu em 1970, quando um incêndio irrompeu na Torre de TV de Brasília. Essa icônica estrutura, que é um dos principais cartões-postais da cidade, estava envolta em chamas, ameaçando a sua estabilidade. Os bombeiros enfrentaram altas temperaturas e uma luta incansável para controlar o fogo. Graças à sua coragem e perícia, conseguiram extinguir as chamas, preservando um símbolo importante da capital.

  • O Incêndio no Shopping Conjunto Nacional:

Em 1986, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal enfrentou um dos maiores incêndios da história de Brasília. O Shopping Conjunto Nacional, localizado no coração da cidade, foi tomado pelas chamas. O fogo se espalhou rapidamente, colocando em risco a vida de muitas pessoas e a destruição de diversos estabelecimentos comerciais. Os bombeiros lutaram incansavelmente contra o fogo, utilizando todos os recursos disponíveis para conter a tragédia. Sua ação rápida e eficiente foi fundamental para controlar o incêndio e evitar uma catástrofe ainda maior.

  • O Incêndio no Teatro Nacional:

Em 2008, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal enfrentou mais um desafio significativo: um incêndio no Teatro Nacional Claudio Santoro. Esse importante marco cultural de Brasília estava em chamas, ameaçando um patrimônio histórico e artístico. Os bombeiros responderam prontamente, trabalhando em condições adversas para controlar o fogo e evitar danos irreparáveis. Sua atuação foi crucial para salvar parte do teatro e preservar sua importância para a cidade.

  • O Combate aos Incêndios em Áreas de Preservação Ambiental:

Além de combater incêndios urbanos, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal também desempenha um papel fundamental na proteção das áreas de preservação ambiental que cercam a capital. Durante os períodos de seca, os incêndios florestais representam uma grande ameaça à biodiversidade local e ao equilíbrio ecológico. Os bombeiros atuam de forma incansável, muitas vezes em terrenos difíceis e inacessíveis, para controlar esses incêndios e preservar a natureza.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal tem uma história rica em coragem, dedicação e bravura no combate a grandes incêndios. Ao longo dos anos, esses heróis têm demonstrado uma capacidade notável de resposta e um compromisso inabalável com a segurança da população e a preservação do patrimônio. Seja enfrentando incêndios urbanos, protegendo monumentos importantes ou combatendo incêndios em áreas de preservação ambiental, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal é uma força vital para a segurança e o bem-estar de Brasília.

Jeann Wilson Aguiar Cavalcante

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DIA DO VETERANO

A data de 04 de julho ficou instituída como Dia do Bombeiro Militar Veterano, por meio da Lei nº 6.313/2019, e visa reconhecer a bravura destes militares.

A intenção da Lei foi trazer ainda uma nova denominação ao bombeiro militar reformado e da reserva, que a partir daí passaram a ter a denominação de VETERANOS.

30 anos!

Essa é a famosa expressão para designar o tempo de serviço que precisar ser alcançado para se obter o direito à reserva remunerada. É uma regra que tem suas exceções. Para alguns foi mais, para outros menos.

Mas é o tempo de uma vida para todos.

Uma vida dedicada ao lema “Vidas Alheias e Riquezas Salvar”.

Uma vida dedicada ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

Dia após dia, no cumprimento dos deveres e das missões dedicadas à conservação, proteção, resgate e salvamento de vidas, bens e meio ambiente da comunidade. E nada se iguala a satisfação que o cumprimento do dever traz.

Após concluírem todas as missões e com a certeza do dever cumprido, exercendo o que de melhor sabem fazer, que é servir, muitos “penduram as chuteiras” como dizem por aí. No caso dos Bombeiros, penduram as botas, com as quais pisaram o solo de incontáveis locais de socorro.

Fica o nosso agradecimento pela amizade, pelas lições de vida, pelo exemplo, pelo ensinamento repassado, pelo conhecimento compartilhado, pela abnegação no comprimento do dever bombeiro-militar.

São merecedores do direito que conquistaram, são merecedores de todas as honras e reconhecimentos, são merecedores de nossa continência mais orgulhosa, pois honrar o passado em prol do entendimento do presente é essencial para a construção de um futuro sempre melhor. Saibam que o nosso hoje foi construído por cada um de vocês.

Nossa gratidão a todos os guerreiros e guerreiras que hoje estão na Reserva Remunerada. Sem os senhores e senhoras nunca teríamos chegado até aqui. E a nossa realidade institucional atual seria diferente.

Parabéns por honrarem o cinto vermelho, o nosso lema, as nossas tradições e a nossa profissão.

A casa é, e sempre será, dos senhores e senhoras!

Muito obrigado e que Deus dê vida longa aos Veteranos e Veteranas!

MAJ QOBM/Intd Cleonio

Crédito da foto: @marciovazfotografia.arte

SER BOMBEIRO(A) Arrepiar-se ao som da sirene, mesmo de folga

Parar o carro no acostamento da rodovia, em plena viagem de férias, para prestar socorro ao acidente que acabou de acontecer.
Sentir a pele ardendo pelo calor das chamas, até ver extinta a última fagulha;
É pensar no filho ao socorrer uma criança.
É socorrer alguém infartando e pensar: meu Deus, foi esse mal que me deixou órfã de pai e de mãe.
É experimentar um misto de gratidão e angústia ao socorrer um morador de rua assolado pela madrugada gelada. Lembramos que, em algum lugar, existe uma cama quentinha nos esperando. Pensamos, também, que talvez aquela vida tenha uma mãe, em algum lugar pensando nela.
É ouvir em meio ao caos, vozes de alívio gritando: “Graças a Deus os Bombeiros chegaram”!
É atender um acidente automobilístico de madrugada, se deparar com um adolescente sem vida, e a mãe ligando sem parar no celular dele. Nossas pernas tremem enquanto os integrantes da guarnição trocam olhares angustiados.
É fazer amigos, é dar gargalhadas no pátio do quartel, é torcer para que chegue logo o próximo plantão para desabafar com o(a) amigo(a) que tanto te entende;
É se apaixonar pelo(a) colega de farda, namorar, casar, ter filhos, formar uma família. Sim, acontece, ainda não criaram um regulamento rígido o suficiente para impedir o amor de se manifestar. As paixões também nascem em meio às continências.
É mostrar garbo e elegância nos desfiles de 7 de setembro. É se emocionar cantando o hino nacional, o hino à bandeira e a canção do soldado do fogo em nossas solenidades;
É entender que, dentro da farda, representamos uma instituição de maior credibilidade do mundo.
É colocar as nossas dores no bolso da gandola para dar suporte a quem precisa.
É sentir o ônus da responsabilidade, e o bônus do reconhecimento.
É ser o primeiro a ser lembrado pelos vizinhos quando algo foge à normalidade;
É chorar enquanto escreve este texto.
Ivonete Rosa…

Reflexões Sobre Um Passado De Lutas

Neste 2 de julho de 2023, comemoraremos a passagem de mais um aniversário do CBMDF, Corporação altruísta, fraterna e filantrópica cuja trajetória sempre foi marcada pelas incertezas, imprevistos, improvisações, incompreensões e aventuras, embora jamais tenha sido reconhecida como um símbolo de vencidos.

            Ao refletirmos sobre a história destes 167 anos de existência, não só nos deparamos com uma riqueza de ações heroicas, registradas em inúmeras páginas de abnegação, estoicismo e sacrifício, merecedoras de aplausos, como percebemos quão dura foi esta caminhada, o que valoriza sobremaneira o conhecimento de nossas raízes. O CBDF ao longo das décadas vividas no Rio de Janeiro, subordinado ao Ministério da Justiça e Negócios Anteriores – MJNI foi sempre lembrado, reconhecido e admirado por sua capacidade operacional, fruto de muita luta, dedicação, destreza e trabalho redobrado de seus integrantes, comprometidos exclusivamente com a sagrada missão de “vidas alheias e riquezas salvar”. Este cenário, de uma instituição militar totalmente voltada para as suas atividades profissionais começou a ruir no início do ano de 1960, atingindo seu ápice em 1963. Neste período, poderíamos citar vários fatos que ensejaram alterações substanciais no nosso dia a dia e com os quais, não estávamos preparados para conviver. Citaremos apenas os dois mais relevantes, que mudaram as estruturas até então existentes. O primeiro foi a promulgação da Lei nº 3752, de 14 de abril de 1960, que criou o Estado da Guanabara e transferiu, compulsoriamente, as duas Corporações Militares PM e CB para o âmbito estadual. Deixaram em consequência de existirem a PMDF e o CBDF, que passaram a se denominarem PMEG e CBEG. O segundo foi a publicação, no dia 17 de julho de 1963, da Lei Federal nº 4242, conhecida como lei da opção, importante por conceder aos militares transferidos ao Estado da Guanabara, ainda na ativa, o direito de retornarem ao serviço da União, desde que o requeressem ao Ministério da Justiça, no prazo de 90 dias. Em síntese, determinava que o deferimento dos pedidos ficaria condicionado à existência de vaga, após a constituição das Corporações por meio da legislação que lhes fosse aplicada e da reorganização dos seus respectivos quadros, permanecendo os requerentes no Estado da Guanabara até que pudessem ser transferidos para a Capital Federal. Somente após a solução de todos os requerimentos, tempestivamente apresentados, o Departamento de Administração do MJNI publicaria, no Diário Oficial da União a relação geral dos despachos proferidos pelo Ministro da Justiça.

            Infelizmente, o governo federal ignorou as regras que ele mesmo fixara descumprindo-as totalmente e utilizando a lei, independente de nossa vontade, como arma política, no enfrentamento com o Estado da Guanabara. Iniciou os deferimentos já a partir de dezembro, sem levar em consideração os ditames legais que claramente determinavam a necessidade da constituição das novas corporações e da existência de vagas. Do confronto, resultou uma ordem do Governador do Estado da Guanabara no sentido de que todos aqueles que optassem e tivessem seu pedido atendido, fossem imediatamente desligados do serviço ativo das corporações. Esta ordem foi rigorosamente cumprida pelo CB e destroçou a Corporação, deixando marcas profundas no emocional de toda uma geração, que se viu quase abandonada à própria sorte.…

Marcha Rio-Brasilia

No dia 27 de junho de 2023 a marcha General Riograndino Kruel mais conhecida como marcha Rio-Brasília completa 58 anos e é mais um fato histórico que demonstra o Valor do Soldado do Fogo.
A marcha foi idealizada pelo Cabo Borges que fazia parte do grupo que aguardava transferência e instalação, quando ocorreu a transferência da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília.
A proposta era que 30 militares se deslocassem a pé do Rio de Janeiro para Brasília com o propósito de deixar a marca valorosa quando da estruturação do Corpo de Bombeiros na nova capital federal.
Com a aprovação da marcha, os bombeiros saíram da Praça Mauá no dia 02 de junho de 1965, acompanhados por um caminhão e uma ambulância. Os militares caminhavam em torno de 30 km por dia e cumpriram o percurso de 1251 km, em 25 dias.
Segundo o jornal da época, os militares enfrentaram algumas dificuldades no percurso, tais como falta de água e calos nos pés mas apesar das intempéries, os bombeiros-andarilhos, como foram chamados pela manchete do jornal, chegaram bem-humorados, sorridentes, contando anedotas, ouvindo rádio a pilha e apesar do cansaço e ansiosos para chegarem, acamparam próximo ao Catetinho onde descansaram até a meia-noite.
Concluindo a última etapa da marcha, foram recebidos pelo General Riograndino Kruel, chefe de polícia do DFSP, pelo capitão Arlindo Jacarandá, então Comandante Geral do Corpo de Bombeiros e demais autoridades no Eixo Monumental, sob aplausos do público que os aguardava.
Os militares disseram aos jornalistas da época que se sentiam orgulhosos por virem integrar a equipe pioneira que já se encontrava em Brasília, afirmando que tudo fariam por esta nova cidade que passaria a ser seu novo lar.
Em 2004, o pelotão JK do CBMDF realizou um tributo aos pioneiros do corpo de bombeiros caminhando de Brasília ao Rio de Janeiro, retribuindo a força e a coragem demonstrados no passado, exatamente há 40 anos. O grupo fez ao mesmo percurso, só que ao contrário, também em 25 dias. Durante o percurso, a equipe atendeu à 4 ocorrências de acidentes com veículos na BR-040, além de extinção de incêndio à beira da estrada por onde passaram. A equipe foi composta por uma representante do corpo feminino.
A passagem do grupo foi festejada em algumas cidades cariocas e a bandeira do Quartel Central do CBMDF foi entregue à corporação do Rio de Janeiro como homenagem aos integrantes da marcha Rio-Brasília.
Assim como a marcha inicial foi idealizada por um Cabo, a marcha de Tributo aos Pioneiros também nasceu do sonho de um cabo, o Cabo R. Lúcio que sonhava em fazer a viagem a pé. Em 1999, ele compartilhou seu sonho com o cabo V. Mesquita e enquanto eles treinavam surgiu a ideia de fazer o percurso inverso, dessa forma o grupo cresceu e teve apoio do Comando Geral que autorizou a marcha no BG nº 81 de 04 de maio de 2004 como parte das comemorações dos 40 anos de instalação do CBMDF tendo ocorrido a solenidade de início dessa missão às 9h do dia 25 de maio, no Patio do QCG.…

Junho Violeta: mês da conscientização sobre a violência contra a pessoa idosa

O dia 15 de junho foi instituído, em 2011, pela Organização das Nações Unidas (ONU) em conjunto com a Rede internacional de prevenção ao abuso de idosos (INPEA), como data mundial de conscientização e enfrentamento da violência sofrida por pessoas idosas, a fim de gerar visibilidade a questões relacionadas aos diversos tipos de violências cometidas contra esse público e desenraizar preconceitos e discriminações, como o idadismo.

Segundo indicadores de violência contidos no site do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MHDC, 2023),

apenas nos primeiros cinco meses de 2023, o Disque 100* recebeu mais de 47 mil denúncias que apontam para cerca de 282 mil violações de direitos contra esse segmento social. No ano passado, os registros oficiais revelaram mais de 150 mil violações a partir de mais de 30 mil denúncias. Isso representa aumento 57% nas denúncias e de 87% nos registros de violações de direitos estatisticamente. Os números são do Painel de Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.

Conforme o estabelecido no Estatuto da Pessoa Idosa (lei nº 10.741/2003): “considera-se violência contra a pessoa idosa qualquer ação ou omissão praticada em local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico”. Violência doméstica, física, emocional, patrimonial, financeira, exploração, abandono, são alguns exemplos vivenciados no cotidiano de idosos, sem mencionar a existência de subnotificações que “mascaram” os dados acima. 

O abandono, forma de violência que se manifesta pela ausência de amparo ou assistência pelos responsáveis em cumprir seus deveres de prestação de cuidado à pessoa idosa, foi classificado em primeiro lugar no ranking das violências mais denunciadas.

 Variadas são as formas de discriminação e podem representar violação de direitos da pessoa idosa, até mesmo disfarçadas de “cuidado”, sem que seus/as os/as autores/as tenham clareza de que alguns comportamentos e ações afetam a dignidade dessas pessoas, a exemplo do impedimento de manuseio do próprio dinheiro, chamamento por pronomes/nomes pejorativos, desvalorização de vontades e desejos, isolamento, resultando no Idadismo/Etarismo, que é o preconceito ou discriminação vivenciados em razão da idade.

No dia 14 de junho, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi convidado a participar da cerimônia de abertura do Seminário Nacional de Direitos Humanos da Pessoa Idosa, evento alusivo à campanha Junho Violeta, que contou com a presença do Ministro de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida.

Na ocasião, foram apresentadas ações e iniciativas de políticas públicas voltadas às pessoas idosas e ao enfrentamento dos diversos tipos de violências sofridas por esse público. E que, assim, como as demais campanhas alusivas ao presente assunto, visam conscientizar a sociedade sobre a importância da atuação conjunta (poder público, sociedade civil e instituições privadas) pela garantia e ampliação dos direitos aos idosos.

O CBMDF atua com frentes voltadas para o público interno, ou seja, os/as militares da reserva remunerada, seus dependentes legais e pensionistas, por meio de diversos setores da instituição, a exemplo de atendimentos e intervenções na área da saúde física e psicológica, no reconhecimento e homenagens aos/às militares veteranos/as, bem como de ações de promoção e prevenção em saúde mental, a exemplo do PREPARAR – programa de preparação para a reserva remunerada.…

Lançamento: Programa Educar 193 e Site da Fundação 193

Evento realizado no dia 02/06/2023 às 12h no Restaurante Steak Bull, com o objetivo de reunir os autores e colaboradores para o compartilhamento de informações em várias áreas do conhecimento.

O evento contou com a presença da Cel Mônica Miranda, Comandante-Geral do CBMDF

Foi lançado oficialmente o site da Fundação e o Programa Educar 193, que contemplará vários projetos e ações voltados para a conscientização da população sobre a prevenção de acidentes e incêndios, buscando desenvolver uma cultura prevencionista na sociedade.…

III Gincana de Sustentabilidade

Organização do CBMDF em parceria com a SEEDF.

  • Projetos Parceiros: Reciclotech – Programando o Futuro/FAPDF;
  • Tampa Mania – Rotary Taguatinga;
  • Lacre do Bem – Rotary SIA;
  • Aleitamento Materno – Tia Anna Illeanna.
  • Período de coleta: 4 de abril a 5 de maio de 2023.

    Participação de 23 escolas públicas.

    Resíduos recolhidos e transformados em benefício à sociedade:

    • 800 kg de tampas plásticas;
    • 640.000 lacres;
    • 400 vidros com tampas;
    • 17 toneladas de materiais eletrônicos.

    Reserva de Emergência: A Base para uma Vida Financeira Equilibrada

    Por: Moisés Silva Dias

    Ter uma reserva de emergência é essencial para garantir sua tranquilidade financeira. Imagine a seguinte situação: seu carro quebra, surgem gastos inesperados na escola do seu filho, sua geladeira queima ou o cano da pia estoura. Nessas horas, você precisa de dinheiro para resolver esses problemas. Mas e se você não tiver esse dinheiro guardado? É aí que a reserva de emergência entra em cena.

    Imprevistos acontecem, e estar preparado para enfrentá-los é fundamental. Você nunca sabe quando eles vão surgir, mas é certo que ocorrerão em algum momento. Nesses momentos, a reserva de emergência pode ser a sua salvação. A alternativa seria recorrer a empréstimos, seja com parentes, amigos ou bancos. No entanto, empréstimos significam dívidas, e dinheiro emprestado custa caro, pois você terá que pagar juros. Isso certamente não é o que desejamos para uma vida financeira equilibrada e próspera. Queremos evitar dívidas e ter controle sobre nossa situação financeira.

    Mas afinal, quem precisa de uma reserva de emergência? A resposta é simples: todos! Tanto investidores quanto pessoas endividadas devem ter uma reserva de emergência. Ela não só ajuda a sair das dívidas, mas também evita que você as acumule novamente. Além disso, ter uma reserva de emergência proporciona tranquilidade, pois você estará preparado para enfrentar os imprevistos que a vida nos apresenta.

    Agora, por que ter uma reserva de emergência? Ela serve para livrá-lo da situação desagradável de pedir emprestado a parentes ou amigos, fazer um empréstimo no banco, usar o limite do cheque especial ou até mesmo sacar dinheiro do cartão de crédito. Ao ter uma reserva de emergência, você terá recursos disponíveis para lidar com esses imprevistos sem comprometer seu equilíbrio financeiro.

    A pergunta que muitas pessoas se fazem é: quanto devo ter investido na minha reserva de emergência? O valor dependerá da estabilidade e frequência dos seus rendimentos. Se você é um profissional autônomo ou empreendedor, cuja renda é variável, é aconselhável ser conservador e ter o equivalente a um ano de suas despesas mensais investidas na reserva de emergência. Já se você é um funcionário de uma empresa com salário fixo, pode guardar de 6 a 12 meses de salários. No caso de funcionários públicos com estabilidade, reservar de 3 a 6 salários é suficiente. Faça uma estimativa de seus gastos mensais e avalie a estabilidade de sua renda e emprego. A ideia é ter uma reserva de emergência que lhe proporcione segurança.

    Mas como construir essa reserva de emergência? Se você não tem o valor total disponível, comece investindo 10% de sua renda todos os meses até alcançar o montante necessário. Lembre-se de que a reserva de emergência é a base para uma vida financeira equilibrada e também para se tornar um investidor.

    E onde depositar essa reserva de emergência? No seu banco, você pode aplicar um valor de 3 a 12 vezes o seu salário, dependendo da estabilidade e previsibilidade de sua renda. Opte por um CDB com liquidez diária, que ofereça uma rentabilidade mínima de 100% do CDI.…

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