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Dia Nacional da Saúde no pós-pandemia

Ao apagar das luzes do ano de 2019, nascia uma nova variante de um vírus conhecido por poucos, mas que todos, num curto espaço de tempo, o conheceriam. Não apenas o seu nome, coronavírus, ficou conhecido, mas todas as suas variantes, mutações e danos que este microrganismo, que ameaçava globalmente a existência da raça humana, passaram a ser amplamente divulgado em todos meios de comunicação.


Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS), reconheceu que a COVID-19, doença causada por esta variante de coronavírus, se tornava uma moléstia pandêmica e ameaçadora para a saúde, em todos os seus níveis (físico, emocional, espiritual, social e financeiro) para todos os humanos habitantes do globo terrestre.

De forma semelhante às especulações dos asteroides que extirparam a vida dos dinossauros há milhões de anos, seria este o asteroide dos humanos? Isso perdurou até Maio de 2023, quando a mesma OMS decretou o fim da emergência da saúde global da pandemia.

Agora vive-se, efetivamente, o primeiro Dia Nacional da Saúde pós pandemia.


Apesar de ainda se ter o convívio da COVID-19, ela está num cenário distinto, no qual é mais bem compreendida e não se mostra tão letal como outrora. O que pensar da saúde daqui pra frente, então?

Dados científicos mostram que pela primeira vez, desde o final da Segunda Guerra Mundial, a expectativa de vida teve uma redução. Os Estados Unidos, por exemplo, segundo o seu órgão Controlador de Doenças e Prevenção (CDC), revelou uma diminuição na expectativa de vida dos americanos, reduzindo de 79 para 76 anos.

Nesta mesma linha, artigo publicado na revista científica Nature Human Behaviour, mostrou que os países europeus, de forma global, também tiveram redução na expectativa de vida da sua população.

Todos estes dilemas mudaram o que os seres humanos almejam como saúde e como qualidade de vida.

Percebeu-se que laços entre Economia e Saúde são mais fortes que se podia imaginar. Não apenas a saúde dos indivíduos merece atenção, mas a saúde econômica dos países, num mundo totalmente interligado, mereceu especial cuidado.

Foi necessária uma conciliação entre a força motriz da Economia, o trabalho e a produção, com os devidos cuidados com o isolamento social requerido pelos especialistas em saúde, para que ambos pudessem caminhar de maneira interligada a fim de promover o arrefecimento da curva ascendente de casos e de mortalidade pela COVID-19. Nunca foi tão discutido tanto sobre a economia local e a própria subsistência para não agravar também a saúde financeira dos indivíduos.

Afinal de contas, será que sair ileso da pandemia, mas não se possível prosseguir com a vida como ela é, faria algum sentido?

Além disso, os problemas de saúde de ordem física deram espaço cada vez mais para os problemas mentais. Os medos, os receios do desconhecido e o próprio isolamento social mostraram o quanto os seres humanos são seres sociáveis. Nunca foi sentida tanta saudade entre vizinhos, parentes, amigos, colegas de trabalho E também saúde de tarefas simples: passear com o cachorro, tomar o cafezinho da padaria ou o simples passeio na praça no final da tarde.…

Aspectos Funcionais da Segurança Contra Incêndio e Pânico

A segurança contra incêndio e pânico inicia-se no planejamento de uma cidade, bairro ou quadra, isto é, no planejamento urbanístico. Nessa fase, deve ser pensada a localização dos hidrantes urbanos e do quartel de bombeiros para o atendimento às emergências, conjuntamente com a definição dos critérios de parcelamento territorial (taxa de ocupação dos lotes, afastamentos, vias de acesso), de destinação dos imóveis (comerciais, residenciais, industriais) e de porte das edificações (altas, baixas, etc.).

No entanto, a participação de profissionais especializados em segurança contra incêndio e pânico na fase de urbanismo ainda é muito incipiente no país. Uma atuação um pouco mais representativa, porém ainda tímida, ocorre na fase do planejamento arquitetônico e estrutural.

No Distrito Federal, o projeto arquitetônico do prédio deve ser submetido à Consulta Prévia do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal – CBMDF, antes de ser aprovado pela Administração Regional.

Isso porque a dinâmica do incêndio afeta e é afetada por critérios de distribuição de espaços, de circulações horizontais (corredores) e verticais (escadas, rampas, elevadores) e por aspectos de ventilação e de resistência estrutural, entre outros. Portanto, efetivamente, a proteção contra incêndio é pensada na fase do projeto de instalações.

O projeto de instalações contra incêndio e pânico ou simplesmente projeto de incêndio é o planejamento de como os sistemas de proteção contra incêndio e pânico cumprirão sua função no prédio. Determina critérios de aquisição, instalação, funcionamento e manutenção dos sistemas.

A análise do projeto de incêndio tem por função fiscalizar os critérios mínimos de segurança impostos pela legislação. Na análise, são verificadas as adequações dos sistemas projetados quanto à legislação em vigor.

O ideal é que o projeto anteceda a obra, mas nem sempre isso acontece. A inversão da ordem projeto → obra causa transtornos e aumento de custos.

Finalizada a obra, para que a edificação possa ser ocupada, deve ser obtido o documento de habite-se. A emissão da carta de habite-se leva em conta o parecer da vistoria técnica do CBMDF.

A vistoria para habite-se confere a adequação dos sistemas de proteção contra incêndio e pânico executados em relação ao projeto de incêndio aprovado anteriormente.

Após a vistoria para habite-se, as edificações, em geral, necessitam ser aprovadas em vistoria técnica do CBMDF para receberem o alvará de funcionamento e desenvolverem determinada atividade comercial ou industrial.

Na vistoria para alvará de funcionamento, é verificada a adequação dos sistemas instalados, de acordo com a atividade a ser desempenhada no local, podendo ser emitido um alvará permanente ou definitivo, ou um precário ou temporário ou, ainda, um eventual.

No caso do alvará de funcionamento para atividades eventuais, ou seja, para shows, festas, encontros, feiras, etc. que ocorram fortuitamente em edificações ou outras áreas, a vistoria técnica realizada pelo CBMDF busca verificar a adequação dos sistemas instalados, inclusive afastamentos, com a atividade a ser desenvolvida.

Porém, por se tratarem de atividades que estimulam a concentração de público, é dado um enfoque especial aos sistemas que auxiliam a fuga das pessoas em caso de sinistro.

Vale ressaltar que a fiscalização do CBMDF não se limita a essas etapas, pois a Corporação realiza ainda vistorias técnicas ocasionais, que podem ser motivadas por denúncias ou por pedidos, ou, ainda, por demanda própria.…

UMA ANÁLISE DA SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

EM EDIFICAÇÕES URBANAS

Grandes incêndios em edificações urbanas e acidentes aéreos são eventos de baixa probabilidade de ocorrência, mas que geram graves danos, ocasionando muitas vezes a perda de dezenas ou centenas de vidas, além de danos patrimoniais consideráveis. Um incêndio, além de ter o potencial de provocar inúmeras mortes, também é capaz de destruir por completo uma edificação ou uma indústria.

As semelhanças entre acidentes aéreos e incêndios não param por aí, esses dois tipos de eventos normalmente ocorrem por um somatório de causas e não apenas por uma única causa. Outro ponto em que se assemelham é que, em ambos os casos, investigar as causas e a dinâmica dos acontecimentos é algo de fundamental importância para orientar estratégias de prevenção, evitando que casos semelhantes se repitam.

Contudo, quando nos referimos à preocupação com a prevenção e aos investimentos em segurança, as semelhanças parecem cessar, pois no que se refere à segurança aeronáutica, a necessidade de investimento em equipamentos modernos e a adoção de rígidos padrões de segurança, não é questionada. Curiosamente esse entendimento e essa cultura não se estendem à proteção contra incêndios, onde a segurança parece ser relegada a segundo plano e o incêndio em edificações, muitas vezes é tratado como infortúnio, e não como fruto de imperícia, imprudência ou negligência. Esse comportamento expõe a graves riscos as vidas de centenas de milhões de usuários de edificações em todo o mundo.

Os casos a seguir, apresentados em ordem cronológica, demonstram que a afirmação anterior está longe de ser classificada como um exagero e que, mesmo com a evolução ocorrida ao longo dos últimos anos, no que se refere à tecnologia das edificações e à segurança contra incêndio, ainda estamos distantes de níveis adequados de segurança.

Edifício Joelma (São Paulo/SP-1974) – O incêndio no edifício de 25 andares, onde funcionava a sede administrativa de um banco de investimentos, surgiu em função de um problema elétrico num aparelho de ar-condicionado e propagou-se rapidamente por vários andares. As escadas do edifício, abertas e localizadas no centro dos pavimentos, não eram protegidas contra fogo e fumaça, em cerca de 15 minutos ficaram intransitáveis, impedindo o abandono da edificação. O resultado foi que 187 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas.

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Inc%C3%AAndio_no_Edif%C3%ADcio_Joelma)

Lojas Renner (Porto Alegre/RS-1976) – O edifício de 9 pavimentos, onde funcionava as Lojas Renner em Porto Alegre, foi atingido por um incêndio que se iniciou no 3º pavimento, cerca de 300 pessoas encontravam-se no interior da loja, 41 pessoas morreram e outras 60 ficaram feridas. Muitas vítimas se jogaram do último andar, pois em função do bloqueio das rotas de saída por fumaça e fogo, por não haver outra opção, subiram para o terraço do edifício, o que dificultou as operações de resgate.

(https://ssp.rs.gov.br/nos-45-anos-do-incendio-das-lojas-renner-igp-recorda-laudos-que-revelaram-causas-da-tragedia)

Vila Socó (Cubatão/SP-1984): Uma falha operacional provocou um vazamento de 700 mil litros de gasolina oriundos de um duto de uma refinaria de petróleo da Petrobrás, para um mangue às margens da via Anchieta, onde se situava a comunidade da Vila Socó, edificada sobre palafitas. …

Divas do Fogo

Dia 03 de julho de 2023, elas 30taram!🎊🎈🎂🥂🎉

Quanta negligência foi cometida para com essas meninas/mulheres.

Eram meninas que ousaram ingressar na Instituição mais “embrutecida” da SSP, quando não se resolvia na técnica a força era exercida em prol de outra vida.

Os olhos e as más línguas cresceram em cima delas, pensavam que se tornariam os elefantes brancos, outros achavam que ficariam no rancho.

Diferente das cadetes que ficavam isoladas na ABMil, elas foram forjadas na Toca dos Leões – o amado e imponente Bravo 2° BI

42 meninas, de quarentena, na unidade mais operacional do DF, que atendia Taguatinga Centro, Sul, Norte, Elmo Serejo, Hélio Prates, BR 060, BR 070… Por 40 dias o brado era uma constante (manhã, tarde, noite) aliado aos gritos de: Entrar em forma! Direita Volver! Bomba armar! … Em meio as diferenças, TPM’s, a fila no orelhão, privação de sono, do aconchego familiar e sem uma militar de exemplo junto a coordenação… Se alinharam, não se mataram, sobreviveram, tornaram-se exemplos para as contemporâneas e As Dinos para atuais, do limão fizeram uma limonada e se intitulam de As Divas!! E realmente sããooo… Entre elas não há tripulantes, nem brequianas mas foram elas que deram a cara a tapa ao preconceito escancarado, desbravaram o terreno instável para que as próximas BM’s aproveitassem o caminho suave.

Das 42, algumas foram em busca de outros ares, outras estão nos braços do Pai.

Aquelas que permaneceram, peço licença para usar o nome pessoal.

Elisangela, a Lili, foi a que iniciou o recall na pessoa aqui, tirando uns espinhos aqui, freiando umas ervas daninhas ali e a saaauudade já bate aqui.

Francileide e Cirlene, Fran e Cici, aprendi que muitas vezes o mais antigo será o último a descansar, folgar, que o bem feito traz paz ao ❤️… E graças a elas na 1a gestação doormiii de Muuuuiito.

Com Alessandra vi que antiguidade é posto e que Alessandra Soares estava ótimo para mim..kkk… E que depois Alessandra Campos ficava biito

Eu e Simone viramos as gêmulas, as Mulheres Maravilhas do Gabinete do CMT Geral, eu sendo a mais grossa ela a mais política

Maria e Gilzelia provaram Provérbios, há amigos mais chegados do que irmãos

Fábia, Luzia, Dulci trazem leveza para vida e as gargalhadas são garantidas e fico com a impressão que sou nanica

Lucineide, Cristiane, Ana Paula, Adriana são as brabas, trabalhando direitinho elas brigam por ti… Oh! Glória ficamos debaixo das asas e elas empunham a espada

Gleide e Gláucia são as representantes da ONU sendo a Floquinho mais docinha e Gleide mais estrategista

Dizem que Cleonice é ranzinza mas comigo só é distraída

Kátia, Kátita, é a baixinha, mas é gigante em amor e beleza

Priscila, Shirloca parecem irmãs, conversam sobre tudo, fico com a sensação que conheço toda a família, vizinhos… Kkkk

Rita, Ave Maria! Nunca mais tiro GSV de Florestal contigo, só de pensar me falta o ar, nem tanto pela fumaça, com certeza pelo seu passo aceleeeraaado

Rejane é a Barbie dessa turma, esqueçam o perfil esteriotipado, foquem no lado multifacetado..…

Esperança sobre rodas

De uma forma geral as pessoas conhecem a missão institucional do Corpo de Bombeiros: a proteção de vidas e patrimônio. É provável que também, ainda que de forma empírica, saibam que as viaturas são imprescindíveis para alcançar os objetivos inerentes à missão institucional.

As viaturas ou carros de bombeiros surgiram no século XVIII, quando eram movidos por tração animal, algo que perdurou por mais de um século até o surgimento dos veículos movidos a vapor. Essa memória destoa das atuais viaturas que são equipamentos ultramodernos.

Em um olhar mais técnico as viaturas fazem parte da composição dos recursos estratégicos do atendimento corporativo. Mais de 99% de todas as ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros têm o uso de viaturas.

A corporação atende a uma imensidade de tipo de ocorrências, existem as de combate ao incêndio (urbanos e florestais), atendimento pré-hospitalar, salvamento (terrestres, em altura, em estruturas colapsadas), produtos perigosos e ações de proteção civil.

Por sua vez, a composição da frota guarda vínculo com a natureza das ocorrências, assim, há uma gama de veículos preparados para carregar as equipes, engenhos e equipamentos necessários para o devido atendimento. De motocicletas a caminhões de grande porte, utilizados para transporte de equipamentos, de passageiros ou ambos, essas ferramentas influem diretamente na consecução do cumprimento das premissas corporativas.

As viaturas usadas nas inúmeras atividades da Corporação são as locomotivas que trazem consigo os recursos humanos e equipamentos necessários ao correto atendimento. Toda a estratégia de acolhimento às ocorrências ocorre em função desses recursos.

Desde criança as viaturas de bombeiros me causam enorme fascinação, consigo me reportar ao início da década de oitenta, quando ainda criança passava pelo quartel de Taguatinga, o antigo 2º Grupamento de Incêndio, e ficava encantado com as viaturas estabelecidas no pátio da unidade, em especial com a escada Magirus, totalmente estabelecida e arvorada (estirada, pronta para atuação), em que seu engenho parecia uma escada capaz de nos levar próximo ao céu.

Outra memória presente, tão viva quanto as luzes dos sistemas de iluminação, tão peculiares nas viaturas, é de muitas vezes ter ficado perplexo ao ver aqueles comboios passando apressadamente nas rodovias, deixando pelo caminho o eco das sirenes.

Era um tempo em que eu não sabia que dentro daquelas viaturas andavam pessoas obstinadas pelo seu dever de ajudar outras pessoas.

Estes bombeiros são profissionais altamente treinados para enfrentar as mais diversas situações emergenciais e inesperadas.

As pessoas conhecem essa realidade e desse saber nasce a expectativa, que toda vez que uma viatura passa leva a esperança para quem precisa de ajuda. E em cada atividade de bombeiro encontra-se uma lição, entendemos que não adianta existir sem viver, que a vida é uma frágil ponte suspensa por cordas igualmente frágeis, ligando dois penhascos, o nascimento e a partida.

Para a sociedade as viaturas representam o acolhimento, o braço estendido na hora da dificuldade, a chegada de um veículo de bombeiros, concebe a expectativa de um atendimento em circunstância de risco para a vida humana, a esperança de que mesmo sem o controle do futuro, que dias ensolarados não se tornem cinzentos em um piscar de olhos.…

Uma História de Combate a Grandes Incêndios

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal é uma instituição de valor inestimável para a segurança da população brasiliense. Ao longo dos anos, esses bravos homens e mulheres têm se dedicado a combater incêndios de grandes proporções, arriscando suas vidas para proteger vidas e patrimônios. Neste post, vamos explorar alguns dos fatos históricos que destacam a coragem e a eficiência do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal no combate a incêndios de magnitude.

  • O Incêndio na Torre de TV:

Um dos momentos mais desafiadores na história do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal ocorreu em 1970, quando um incêndio irrompeu na Torre de TV de Brasília. Essa icônica estrutura, que é um dos principais cartões-postais da cidade, estava envolta em chamas, ameaçando a sua estabilidade. Os bombeiros enfrentaram altas temperaturas e uma luta incansável para controlar o fogo. Graças à sua coragem e perícia, conseguiram extinguir as chamas, preservando um símbolo importante da capital.

  • O Incêndio no Shopping Conjunto Nacional:

Em 1986, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal enfrentou um dos maiores incêndios da história de Brasília. O Shopping Conjunto Nacional, localizado no coração da cidade, foi tomado pelas chamas. O fogo se espalhou rapidamente, colocando em risco a vida de muitas pessoas e a destruição de diversos estabelecimentos comerciais. Os bombeiros lutaram incansavelmente contra o fogo, utilizando todos os recursos disponíveis para conter a tragédia. Sua ação rápida e eficiente foi fundamental para controlar o incêndio e evitar uma catástrofe ainda maior.

  • O Incêndio no Teatro Nacional:

Em 2008, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal enfrentou mais um desafio significativo: um incêndio no Teatro Nacional Claudio Santoro. Esse importante marco cultural de Brasília estava em chamas, ameaçando um patrimônio histórico e artístico. Os bombeiros responderam prontamente, trabalhando em condições adversas para controlar o fogo e evitar danos irreparáveis. Sua atuação foi crucial para salvar parte do teatro e preservar sua importância para a cidade.

  • O Combate aos Incêndios em Áreas de Preservação Ambiental:

Além de combater incêndios urbanos, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal também desempenha um papel fundamental na proteção das áreas de preservação ambiental que cercam a capital. Durante os períodos de seca, os incêndios florestais representam uma grande ameaça à biodiversidade local e ao equilíbrio ecológico. Os bombeiros atuam de forma incansável, muitas vezes em terrenos difíceis e inacessíveis, para controlar esses incêndios e preservar a natureza.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal tem uma história rica em coragem, dedicação e bravura no combate a grandes incêndios. Ao longo dos anos, esses heróis têm demonstrado uma capacidade notável de resposta e um compromisso inabalável com a segurança da população e a preservação do patrimônio. Seja enfrentando incêndios urbanos, protegendo monumentos importantes ou combatendo incêndios em áreas de preservação ambiental, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal é uma força vital para a segurança e o bem-estar de Brasília.

Jeann Wilson Aguiar Cavalcante

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DIA DO VETERANO

A data de 04 de julho ficou instituída como Dia do Bombeiro Militar Veterano, por meio da Lei nº 6.313/2019, e visa reconhecer a bravura destes militares.

A intenção da Lei foi trazer ainda uma nova denominação ao bombeiro militar reformado e da reserva, que a partir daí passaram a ter a denominação de VETERANOS.

30 anos!

Essa é a famosa expressão para designar o tempo de serviço que precisar ser alcançado para se obter o direito à reserva remunerada. É uma regra que tem suas exceções. Para alguns foi mais, para outros menos.

Mas é o tempo de uma vida para todos.

Uma vida dedicada ao lema “Vidas Alheias e Riquezas Salvar”.

Uma vida dedicada ao Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

Dia após dia, no cumprimento dos deveres e das missões dedicadas à conservação, proteção, resgate e salvamento de vidas, bens e meio ambiente da comunidade. E nada se iguala a satisfação que o cumprimento do dever traz.

Após concluírem todas as missões e com a certeza do dever cumprido, exercendo o que de melhor sabem fazer, que é servir, muitos “penduram as chuteiras” como dizem por aí. No caso dos Bombeiros, penduram as botas, com as quais pisaram o solo de incontáveis locais de socorro.

Fica o nosso agradecimento pela amizade, pelas lições de vida, pelo exemplo, pelo ensinamento repassado, pelo conhecimento compartilhado, pela abnegação no comprimento do dever bombeiro-militar.

São merecedores do direito que conquistaram, são merecedores de todas as honras e reconhecimentos, são merecedores de nossa continência mais orgulhosa, pois honrar o passado em prol do entendimento do presente é essencial para a construção de um futuro sempre melhor. Saibam que o nosso hoje foi construído por cada um de vocês.

Nossa gratidão a todos os guerreiros e guerreiras que hoje estão na Reserva Remunerada. Sem os senhores e senhoras nunca teríamos chegado até aqui. E a nossa realidade institucional atual seria diferente.

Parabéns por honrarem o cinto vermelho, o nosso lema, as nossas tradições e a nossa profissão.

A casa é, e sempre será, dos senhores e senhoras!

Muito obrigado e que Deus dê vida longa aos Veteranos e Veteranas!

MAJ QOBM/Intd Cleonio

Crédito da foto: @marciovazfotografia.arte

SER BOMBEIRO(A) Arrepiar-se ao som da sirene, mesmo de folga

Parar o carro no acostamento da rodovia, em plena viagem de férias, para prestar socorro ao acidente que acabou de acontecer.
Sentir a pele ardendo pelo calor das chamas, até ver extinta a última fagulha;
É pensar no filho ao socorrer uma criança.
É socorrer alguém infartando e pensar: meu Deus, foi esse mal que me deixou órfã de pai e de mãe.
É experimentar um misto de gratidão e angústia ao socorrer um morador de rua assolado pela madrugada gelada. Lembramos que, em algum lugar, existe uma cama quentinha nos esperando. Pensamos, também, que talvez aquela vida tenha uma mãe, em algum lugar pensando nela.
É ouvir em meio ao caos, vozes de alívio gritando: “Graças a Deus os Bombeiros chegaram”!
É atender um acidente automobilístico de madrugada, se deparar com um adolescente sem vida, e a mãe ligando sem parar no celular dele. Nossas pernas tremem enquanto os integrantes da guarnição trocam olhares angustiados.
É fazer amigos, é dar gargalhadas no pátio do quartel, é torcer para que chegue logo o próximo plantão para desabafar com o(a) amigo(a) que tanto te entende;
É se apaixonar pelo(a) colega de farda, namorar, casar, ter filhos, formar uma família. Sim, acontece, ainda não criaram um regulamento rígido o suficiente para impedir o amor de se manifestar. As paixões também nascem em meio às continências.
É mostrar garbo e elegância nos desfiles de 7 de setembro. É se emocionar cantando o hino nacional, o hino à bandeira e a canção do soldado do fogo em nossas solenidades;
É entender que, dentro da farda, representamos uma instituição de maior credibilidade do mundo.
É colocar as nossas dores no bolso da gandola para dar suporte a quem precisa.
É sentir o ônus da responsabilidade, e o bônus do reconhecimento.
É ser o primeiro a ser lembrado pelos vizinhos quando algo foge à normalidade;
É chorar enquanto escreve este texto.
Ivonete Rosa…

Reflexões Sobre Um Passado De Lutas

Neste 2 de julho de 2023, comemoraremos a passagem de mais um aniversário do CBMDF, Corporação altruísta, fraterna e filantrópica cuja trajetória sempre foi marcada pelas incertezas, imprevistos, improvisações, incompreensões e aventuras, embora jamais tenha sido reconhecida como um símbolo de vencidos.

            Ao refletirmos sobre a história destes 167 anos de existência, não só nos deparamos com uma riqueza de ações heroicas, registradas em inúmeras páginas de abnegação, estoicismo e sacrifício, merecedoras de aplausos, como percebemos quão dura foi esta caminhada, o que valoriza sobremaneira o conhecimento de nossas raízes. O CBDF ao longo das décadas vividas no Rio de Janeiro, subordinado ao Ministério da Justiça e Negócios Anteriores – MJNI foi sempre lembrado, reconhecido e admirado por sua capacidade operacional, fruto de muita luta, dedicação, destreza e trabalho redobrado de seus integrantes, comprometidos exclusivamente com a sagrada missão de “vidas alheias e riquezas salvar”. Este cenário, de uma instituição militar totalmente voltada para as suas atividades profissionais começou a ruir no início do ano de 1960, atingindo seu ápice em 1963. Neste período, poderíamos citar vários fatos que ensejaram alterações substanciais no nosso dia a dia e com os quais, não estávamos preparados para conviver. Citaremos apenas os dois mais relevantes, que mudaram as estruturas até então existentes. O primeiro foi a promulgação da Lei nº 3752, de 14 de abril de 1960, que criou o Estado da Guanabara e transferiu, compulsoriamente, as duas Corporações Militares PM e CB para o âmbito estadual. Deixaram em consequência de existirem a PMDF e o CBDF, que passaram a se denominarem PMEG e CBEG. O segundo foi a publicação, no dia 17 de julho de 1963, da Lei Federal nº 4242, conhecida como lei da opção, importante por conceder aos militares transferidos ao Estado da Guanabara, ainda na ativa, o direito de retornarem ao serviço da União, desde que o requeressem ao Ministério da Justiça, no prazo de 90 dias. Em síntese, determinava que o deferimento dos pedidos ficaria condicionado à existência de vaga, após a constituição das Corporações por meio da legislação que lhes fosse aplicada e da reorganização dos seus respectivos quadros, permanecendo os requerentes no Estado da Guanabara até que pudessem ser transferidos para a Capital Federal. Somente após a solução de todos os requerimentos, tempestivamente apresentados, o Departamento de Administração do MJNI publicaria, no Diário Oficial da União a relação geral dos despachos proferidos pelo Ministro da Justiça.

            Infelizmente, o governo federal ignorou as regras que ele mesmo fixara descumprindo-as totalmente e utilizando a lei, independente de nossa vontade, como arma política, no enfrentamento com o Estado da Guanabara. Iniciou os deferimentos já a partir de dezembro, sem levar em consideração os ditames legais que claramente determinavam a necessidade da constituição das novas corporações e da existência de vagas. Do confronto, resultou uma ordem do Governador do Estado da Guanabara no sentido de que todos aqueles que optassem e tivessem seu pedido atendido, fossem imediatamente desligados do serviço ativo das corporações. Esta ordem foi rigorosamente cumprida pelo CB e destroçou a Corporação, deixando marcas profundas no emocional de toda uma geração, que se viu quase abandonada à própria sorte.…

Marcha Rio-Brasilia

No dia 27 de junho de 2023 a marcha General Riograndino Kruel mais conhecida como marcha Rio-Brasília completa 58 anos e é mais um fato histórico que demonstra o Valor do Soldado do Fogo.
A marcha foi idealizada pelo Cabo Borges que fazia parte do grupo que aguardava transferência e instalação, quando ocorreu a transferência da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília.
A proposta era que 30 militares se deslocassem a pé do Rio de Janeiro para Brasília com o propósito de deixar a marca valorosa quando da estruturação do Corpo de Bombeiros na nova capital federal.
Com a aprovação da marcha, os bombeiros saíram da Praça Mauá no dia 02 de junho de 1965, acompanhados por um caminhão e uma ambulância. Os militares caminhavam em torno de 30 km por dia e cumpriram o percurso de 1251 km, em 25 dias.
Segundo o jornal da época, os militares enfrentaram algumas dificuldades no percurso, tais como falta de água e calos nos pés mas apesar das intempéries, os bombeiros-andarilhos, como foram chamados pela manchete do jornal, chegaram bem-humorados, sorridentes, contando anedotas, ouvindo rádio a pilha e apesar do cansaço e ansiosos para chegarem, acamparam próximo ao Catetinho onde descansaram até a meia-noite.
Concluindo a última etapa da marcha, foram recebidos pelo General Riograndino Kruel, chefe de polícia do DFSP, pelo capitão Arlindo Jacarandá, então Comandante Geral do Corpo de Bombeiros e demais autoridades no Eixo Monumental, sob aplausos do público que os aguardava.
Os militares disseram aos jornalistas da época que se sentiam orgulhosos por virem integrar a equipe pioneira que já se encontrava em Brasília, afirmando que tudo fariam por esta nova cidade que passaria a ser seu novo lar.
Em 2004, o pelotão JK do CBMDF realizou um tributo aos pioneiros do corpo de bombeiros caminhando de Brasília ao Rio de Janeiro, retribuindo a força e a coragem demonstrados no passado, exatamente há 40 anos. O grupo fez ao mesmo percurso, só que ao contrário, também em 25 dias. Durante o percurso, a equipe atendeu à 4 ocorrências de acidentes com veículos na BR-040, além de extinção de incêndio à beira da estrada por onde passaram. A equipe foi composta por uma representante do corpo feminino.
A passagem do grupo foi festejada em algumas cidades cariocas e a bandeira do Quartel Central do CBMDF foi entregue à corporação do Rio de Janeiro como homenagem aos integrantes da marcha Rio-Brasília.
Assim como a marcha inicial foi idealizada por um Cabo, a marcha de Tributo aos Pioneiros também nasceu do sonho de um cabo, o Cabo R. Lúcio que sonhava em fazer a viagem a pé. Em 1999, ele compartilhou seu sonho com o cabo V. Mesquita e enquanto eles treinavam surgiu a ideia de fazer o percurso inverso, dessa forma o grupo cresceu e teve apoio do Comando Geral que autorizou a marcha no BG nº 81 de 04 de maio de 2004 como parte das comemorações dos 40 anos de instalação do CBMDF tendo ocorrido a solenidade de início dessa missão às 9h do dia 25 de maio, no Patio do QCG.…

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